segunda-feira, 26 de maio de 2014

Uma nova vibe

Venho a algum tempo me distanciando do Facebook. Diminuindo [tentando..] os compartilhamentos e likes.
E por que isso? Não sei. Acho que estou gastando 1/3 [colchões Ortobom?! tá bom 1/3 é exagero, mas uma boa parte] da minha vida no virtual e isso não é legal.

Decidi partir para uma nova vibe, saca? A de ir atrás da informação. Não deixar que meu feed me cuspa o que tenho que ler e sim procurar o que quero ler.

Um pouco demais. Talvez. Porém, sinto-me bem melhor depois disto. Até minha leitura, meu foco no que estou fazendo pareceram melhorar. E acredito que vou segui nesse estilo de vida, tem muita gente na rede que seguiu essa tendencia, como nesse post que li da Dani Arrais pelo blog da empresa dela, Contente.


Indicação de ferramenta para ler feeds rss.
Nessa vibe, acabei partindo para o uso da ferramenta Feedly, que serve para ler feeds rss dos sites. Nela posso organizar os sites em categorias. E é claro que incluir a categoria Literatura [ :) ].

Este é o ponto onde eu queria chegar. Na categoria Literatura coloquei alguns sites bacanas sobre o meio literário, e neles encontrei alguns textos legais.

Primeiro fiquei na dúvida de como classificar estes textos: contos ou crônicas. Se entendi bem na pesquisa [sessão Cola] que fiz, alguns textos se encaixam em crônicas.

Contudo preferir não arriscar a classificá-los. Vamos usar o termo texto. Não tenho esse gabarito para afirmar a você o que é conto ou crônica. Coloquei alguns links na seção Cola caso você queira investigar por si só.

O legal desse estilo literário [acho que posso chamar assim, não?] é que para quem não tem paciência pra ler livros inteiros[não é o meu caso :P ], essa se torna uma boa opção para começar a pegar o ritmo da coisa.

E lá vamos nós....

Ainda assim, vai ser bonito por Carol Bensimon [Blog Companhia das Letras].

Aqui acompanhamos o devaneio da narradora ao escutar um CD que adora, as suas ideias sobre as sensações que as musicas lhe causam.
Me identifiquei muito. Me vi no texto: música, vida, literatura. Viajar escutando musica, quem nunca?



Olha eu compartilhando. Ah! as velhas manias...
Me dá sua mão. Vamos caminhar pela vida por André J. Gomes [Site Revista Bula]

"Eu tenho sentido medo, sabe? Medo. Esse negócio de um dia depois do outro me dá um pavor daqueles. É medo de ficar só, de perder a hora, de não encontrar você por aí. Porque aqui, no meio dessas horas infinitas de trabalho, entre tantas tarefas e contas, perdido nesses escritos, nadando nessa nuvem de sonhos e esperanças, vez ou outra faz um frio danado."
Neste me pareceu um manifesto pela vida a dois. Talvez um voto de casamento?!
E meu lado romântico diz: "Qui lindo! :*"

Recado de afeto àqueles que sonham por André J. Gomes [Site Revista Bula]

"Vai ali alguém em sua alegria triste, seu riso chorado, seus cabelos em desalinho e seus desvios impecáveis. Lá vai alguém achando que vai mudar o mundo, sim. Devagar, no ritmo lento e teimoso de seus passos, mas vai, ah, vai."

Elogio da solidão que nos une e nos separa por André J. Gomes [Site Revista Bula]

Já repararam que os últimos textos foram do mesmo autor? É, eu vim notar isso também.
O que posso fazer, me identifiquei.
"Não é por mal. É por defeito de nascença. Eu sou dessa gente que anda só. Gente rarefeita, imperfeita, escassa e com tão pouco para dar. Vou, vamos, aos pouquinhos, com o vento farto e os amigos raros, cada um em sua bicicleta sem garupa, seu balão instável, seu barquinho pessoal e intransferível, sua aeronave de jornal."
Esses foram alguns. Também se me estender e colocar mais, o post vai ficar imenso e não é necessário tanto.
A intenção é mostrar que há um tipo de literatura que não se restringe somente a ler um livro, há os contos e crônicas.
E se você quer se aventurar no mundo da leitura, mas não tem tempo, ou não tem paciência [tudo é prática] mesmo para ler livros inteiros, está aí uma boa opção para você.

Eu coloquei textos dos sites Revista Bula e Companhia das Letras. Na internet há muitos outros sites bacanas para você garimpar, como o Livros e Afins e Literatortura.
O meu estilo foi mais para o sentimental, romântico, lírico, mas você pode encontrar outros tipos de textos mais racionais, algo que lhe agrade. É só procurar. Se tem uma coisa que a internet tem é conteúdo nos mais variados estilos que agrade a todos.

E quanto a procurar bons conteúdos na internet, antes de publicar esse post acabei me deparando com esse post na Livros e Afins sobre a qualidade do que é publicado na rede. Vale a pena a leitura.


Ps.: E não. Não deixei completamente o "Face", ainda estou lá comentando, compartilhando [em menor numero] e curtindo. [ :P ]






Cola

http://pt.wikipedia.org/wiki/Conto
http://www.fabulasecontos.com.br/?pg=descricao&id=221
http://www.brasilescola.com/redacao/cronica.htm
http://www.brasilescola.com/redacao/a-cronica.htm





terça-feira, 6 de maio de 2014

Divergente - Veronica Roth

Mês de maio, mês das noivas, mês das Mães, mês do Reggae, feriado do trabalhador, abolição da escravatura, e pasmem, tem até o dia da Toalha.
Mas não vamos falar sobre o mês de maio e suas curiosas datas comemorativas.

No final do mês de abril comprei e li o livro Divergente de Veronica Roth, e vou colocar aqui minha percepção sobre o livro.

A história de Beatrice, que recentemente foi lançada em filme, em todo o mundo, conta a história de um futuro onde a humanidade está dividida em 4 facções: Amizade, Erudição, Audácia e Franqueza.
Como sempre, após uma compra, tenho que registrar.

Veronica Roth, a autora, conta-nos como é o mundo da personagem principal, e acompanhamos a sua constante batalha interna para se adequar a facção que escolheu.

No mundo de Beatrice, a humanidade chegou a um ponto que passou-se a acreditar que para estabelecer a paz o ser humano deveria praticar certas virtudes. Mas como nem todos concordavam qual seria a virtude, foram estabelecidas 4 facções, que refletem as principais para uma sociedade ideal. E cada ser humano deve ter aptidão a exclusivamente uma delas.

A história segue no conflito da personagem principal, que tenta domar seus sentimentos para pertencer a uma facção. Logo esse fato e o termo divergente surgi na trama como algo que irá impactar sua vida.

Confesso que foi dificil entender qual era a grande ameaça que um divergente possuía para os "malvados". Não fica muito claro o que é ser divergente em boa parte do livro, só nos é mostrado que é muito perigoso.

Mas tirando todo o drama de perigo e dominação mundial, acontece também o romance, os dramas de adolescente, como em qualquer livro do genero juvenil. Há também um pouco de ação, mas pouco mesmo, na minha opinião.

Não vou dizer que é fantástica a história, mas convence a continuar a leitura.

Ás vezes percebia trechos bobos. Claro naqueles momentos de "o menino paquera a menina", etc. Talvez tenha me deparado com o clichê, daí essa sensação [ou é uma olhar velho e ranzinza. Quem sabe?!]

Arte do filme Divergente.

Tenho um ponto positivo para autora: o fato de Beatrice não ser colocada como maravilhosamente linda, perfeita [uma Barbie!]. O que temos é o destaque para sua personalidade, que é forte. Beatrice não é a melhor em tudo, porém persevera, se mantém firme diante das dificuldades.
E vemos que a autora deixa claro isso em um diálogo entre Beatrice e outra personagem. Esta, colocando sua percepção em relação a "heroína da história". Logo não temos só a opinião da própria Beatrice, que é quem nos narra os fatos, característica esta que muitas vezes deixa limitada a percepção do leitor do que realmente é ou acontece no desenrolar dos acontecimentos.


Shailene Woodley interpreta Beatrice.
Espio minha imagem no espelho quando ela não está prestando a atenção, não por vaidade, mas por curiosidade. Um rosto estreito, olhos grandes e redondos e um longo e delgado nariz...
Eu achei que a atriz escolhida para interpretar Beatrice no filme tem feições bem parecidas com a descrição do livro. Só faltou ter olhos mais redondos realmente. Já o Quatro (outra personagem bem importante na trama) não sei se é o que esperava, mas enfim.
Ainda não assistir ao filme. Espero que coloquem mais ação, pois seguir o ritmo do livro não será legal. O que geralmente acontece nos filmes baseados em livros é termos uma "adaptaçãozinha" mesmo [quem viu o final de Crepusculo sabe do que estou falando].

Próximo passo: assistir ao filme, e talvez comprar a sequência [rsrss].

Divergente no Skoob.