sábado, 30 de novembro de 2013

O inverno da MINHA desesperança

Conheci um fascinante personagem chamado Ethan Hawley.

Ethan é casado, pai de dois filhos, e é balconista. Sua família em um passado remoto era rica, mas que com o tempo perde sua fortuna.

O dinheiro. Esta palavra persegue Ethan ao longo da história. Ele analisa todo o significado por trás dessa palavra. Sua vida não é da maneira que ele espera, esposa e filhos desejam mais. As pessoas em volta dele querem mais dele. E ele se ver seguindo um caminho diferente do que seguia.

O que me encanta nessa história? Mais uma história de um homem falido que decide traçar o errado para obter o sucesso e respeito da sua família. Eu diria que não se trata da história, se trata do personagem.

Quando gostamos de alguém não se trata de aparências e posses que a pessoa possa ter, e sim como todo o conjunto e pensamentos da pessoa se encaixam e se formam. É um conjunto de coisas que se encaixam, talvez que você não concorde, mas gosta como elas se conectam.

A analogia acima serve para explicar o que senti na maneira de John Steinbeck criar Ethan. Seus pensamentos tão humanos, e um humor admirável. Ele configura todo os conceitos e dá a pitada do cômico as coisas.

As coisas. Outra coisa a se comentar, e que me identifiquei com o personagem. Ele conversa com objetos e animais. Fala sozinho. Cômico. Louco. Eu vejo assim: quando o mundo está contra nós, vamos contra o mundo. Esse artificio é usado por muitos [como eu]. Não sei se é um pouco de loucura, ["de louco todos nós temos um pouco" não lembro de quem seria essa frase] os monólogos são uma maneira do ser humano se livrar do que o mundo espera que ele seja. Se libertar das convenções.

Pense assim: você é um ser pensante. Você deve seguir o que a maioria diz, ou o que a maioria dos seus neurônios tendem a configurar (o que você realmente acredita)?

Com Ethan ele convergiu para o que o mundo quis. Mas foi uma decisão dele. E por amor.

Este livro me fez pensar no por que as pessoas cometem erros. Estamos sujeitos ao erro. Na bíblia diz que somos seres imperfeitos. Eu digo [meus neurônios, perceba. E não uma religião.] que somos seres pensantes e sentimentais. Nossas decisões estão sujeitas aos sentimentos que temos. Isso me faz pensar o quanto estamos errados quando fazemos por amor algo. Mesmo que errado.

É claro que um assassino não entra na minha teoria, por exemplo. Não há amor quando se tira a vida de algo. Existem esses outros sentimentos contrários ao amor que leva o ser humano a atos terríveis. Estes atos terríveis não podem ser perdoados, seus erros não devem ultrapassar o direito dos outros, dos sentimentos dos outros, e no nosso exemplo, o direito a vida de alguém. O universo é feito de equilíbrio meu caro.

Tirando esse momento devaneio: não me deixe falar do universo, que o discurso será tão longo como a imensidão deste. O livro de John Steinbeck ganhou meu conceito. Está junto a Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. Lindo é o que posso dizer. E se você é um ser pensante deve ler. Mas é só uma teoria minha, você que decide :)

No Skoob: http://www.skoob.com.br/livro/4353-o-inverno-da-nossa-desesperanca

Acho que merecemos uma música. Escolhi Joss Stone por está escutando quando estava escrevendo este post.
E por coincidencia ela tem uma música meio que a ver com o texto.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Férias: Potter - o fim... das férias e minha fatura de cartão

Com Potter não consegui chegar no final da série. O final das férias chegaram e o fim da minha leitura potteriana não.

Estou no quinto livro, A ordem da Fênix. Não vou dizer que estou desgostando, mas estou perdendo o ritmo.

Sem querer gerar spoilers, acho que a perda do ritmo é consequência de alguns personagens, que são desprezíveis, odiáveis. Não vou entrar em detalhes. Você terá que lê para conferir [ :) ].

Sobre a indiferença de Potter para com os amigos. Sabe aquela minha sensaçãozinha negativa da personalidade de Potter? [comento isso aqui] Ela se foi. Potter é um bom garoto, e se importa com a vida dos amigos. Sendo que houveram partes que ele ficou de saco cheio deles, mas Hermione e Rony estavam intragáveis mesmo.


E o que dizer da minha fatura do cartão. Lamentável. Não podia passar na livraria que ia comprando mais um livro da série. Obrigada vendedor sorridente, que conhece a ordem dos livros de cor, por me fazer senti bem em comprar mais!

Só está faltando o 2 [eu muito inteligente, comprei na primeira visita a livraria, o livro 1 e o livro 4, achando que era o 2 =/. Pois é. Prêmio tonta do mês].... Acabei lendo o 2 no tablet mesmo.
Então como estava dizendo, só falta os livros 2, 3 e 7. Respectivamente, Câmara Secreta, Prisioneiro de Azkaban e Relíquias da Morte.

E por que não dizer sobre mais aquisições a minha biblioteca nessas férias [#visa].

Nessas férias foram umas 3 visitas a livraria. Um delas não comprei nenhum livro de Potter, comprei a série toda de Jogos Vorazes de Suzanne Collins e Fortaleza Digital de Dan Brown. O primeiro comecei a ler o livro 1 pelo tablet [tem até um post falando disso. Aqui. Ainda quando o blog estava no Tumblr]. O Fortaleza Digital li no celular mesmo a muito tempo, e era o que faltava para completar a coleção de livros de Dan Brown que possuo.


Fortaleza Digital, box dos Jogos Vorazes e o livro Beemote.

Na visita seguinte comprei mais dois livro de Potter, o A Ordem da Fênix e o Enigma do Príncipe. Juntamente comprei o livro Beemote de Scott Westerfeld [na figura acima], o livro 2 da série Leviatã [não me pergunte. Eu não tenho o livro 1 e já comprei o 2]. Este último nunca tinha ouvido falar. Eu tenho um "sexto sentido" as vezes. Eu olho pro livro e sinto que vou gostar. É claro que leio o resumo na capa de trás, pelo menos isso [pra não dizer que sou totalmente maluca :P ].

Livros no Skoob.
As férias chegaram ao fim.
Já a leitura não.
Acho que esse post prova o quanto sou compulsiva por comprar livros [ :) ]. Réu confesso.



domingo, 3 de novembro de 2013

Bienal e Spohr

Arte do livro A Batalha do Apocalipse de Eduardo Sphor.

Dia 10 de novembro, em Salvador, o escritor brasileiro Eduardo Spohr estará na Bienal do Livro.
Quando vi a notícia me senti que nem aqueles personagens de anime super empolgados!!! Claro que vou tentar comparecer pra ganhar um autografo!!!!





Livros de Sphor e eu

Tentei lembrar como conheci Eduardo Spohr, mas sem sucesso. Estou me sentindo estilo Chicó, do filme Auto da Compadecida: "Não sei. Só sei que foi assim.".

Primeiro veio a A Batalha do Apocalipse, com Ablon, o anjo renegado. O livro retrata a luta entre anjos e arcanjos e demônios. E nosso salvador é Ablon [ S2 ]. Veja a sinopse aqui. Com este livro virei fã de carteirinha de Spohr.

Capa do livro Herdeiros de Atlântida.
Após Ablon, veio Kaira e Denyel. Estes últimos nos são apresentados em Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida. 

Resultado: Adorei!

Filhos do Éden será uma saga contada por Spohr que ocorre em paralelo aos acontecimentos do livro A Batalha do Apocalipse. Nesta história, Ablon não é mais o personagem principal, é citado em alguns pontos da narrativa, mas como participação especial [ :) ].

Filhos do Éden conta a história de Kaira, um anjo que é partidário do arcanjo Gabriel [bonzinho]. Em uma missão Kaira desaparece e os anjos Levih e Urakin são enviados para descobrirem o que aconteceu a ela. Nesse ínterim Denyel aparece quando contactado por Levih para ajudá-los na aventura, resolvendo os mistérios da missão de Kaira [que perdeu a memória, detalhe =/ ]. Aqui uma sinopse. Algo mais completo pra você, leitor ou leitora.

Capa do livro Anjos da Morte. Segundo da saga Filhos do Éden.
A saga Filhos do Éden já possui dois livros, o já citado Herdeiros de Atlântida, e o segundo livro chamado de Anjos da Morte. E Spohr continua escrevendo a saga. Não preciso dizer que estou ansiosa para continuação.

Em Anjos da Morte acompanhamos a história de Denyel com mais detalhe, antes de conhecer Kaira. Ele participa das guerras terrenas (1ª e 2ª guerra mundial) pelas ordens dos malakins (uma das castas de anjos), partidários do arcanjo Miguel [o malvado!]. Este livro eu esperei ansiosamente [sinopse]. Foram meses dificeis [exagero, há uma vida lá fora rsrsr]. 

O universo de Spohr ambientado para os conflitos dos anjos é composto por aventura, luta, mistério. Particularmente, gosto da maneira como Spohr escreve. Há quem ache A Batalha do Apocalipse com um texto um tanto complexo de se acompanhar. Mas quem gosta de uma boa luta, ação e conspirações, acredito que vale a pena ler. Repeti a leitura e a sensação é a mesma sempre. De como é fantástica a história, os personagens.

Falando um pouco mais de Spohr, além de escritor, ele possui um blog onde fala de suas obras e outros assuntos nerds, este aqui. É professor em uma faculdade do Rio do Janeiro. E também é jornalista.
De acordo com o site http://www.abatalhadoapocalipse.com/, site das suas obras, o escritor é um cara viajado. Que estudou Comunicação Social, atuou algum tempo no mercado da publicidade, mas terminou no mundo jornalistico.
No meio da galera Geek, nerd, os livros de Sphor são bem comentados. No blog Jovem Nerd, ele é muito comentado.

E como comentei no inicio desse post, em Salvador vai ocorrer a Bienal do Livro entre os dias 08 a 17 de novembro. Se puder, passa lá. Uma Bienal é show de bola! No começo do post tem o site da Bienal caso bata a curiosidade.

Imagina eu uma louca por livros lá. 
Visa se prepare, que eu vou lhe usar!


Denyel, I love you, baby!

No Skoob:

Filhos do Éden:
Herdeiros de Atlântida - http://www.skoob.com.br/livro/179319

sábado, 2 de novembro de 2013

Terminei com o Tumblr.

Após tentativas frustradas de postar algo no Tumblr, desisti.

Desisti de tentar ficar com raiva da formatação dos posts. Qual o problema de separar os textos aonde eu quero?

Pois então caro leitor. Tive problemas com o Tumblr e resolvi trocar. Numa pesquisa rápida. Só foram o Wordpress e Blogger analisados [perceba que pesquisa extraordinária eu fiz e nada tendenciosa]. Percebi que o Blogger me atendia. Aparentemente sem bugs.

Eu chego a conclusão que o Tumblr não serve como ferramenta para gerenciamento de conteúdo [sou iniciante e só percebi o fato da usabilidade da ferramenta agora]. Se você procura uma nova rede social para postar serve, mas caso queira um blog de verdade, give up buddy!

Alright, estamos aqui: eu, você e o Blogger. Espero que sejamos felizes aqui. Ou que pelo menos consigamos uma formatação básica de um texto!

E o que fazer com os posts anteriores?