terça-feira, 6 de maio de 2014

Divergente - Veronica Roth

Mês de maio, mês das noivas, mês das Mães, mês do Reggae, feriado do trabalhador, abolição da escravatura, e pasmem, tem até o dia da Toalha.
Mas não vamos falar sobre o mês de maio e suas curiosas datas comemorativas.

No final do mês de abril comprei e li o livro Divergente de Veronica Roth, e vou colocar aqui minha percepção sobre o livro.

A história de Beatrice, que recentemente foi lançada em filme, em todo o mundo, conta a história de um futuro onde a humanidade está dividida em 4 facções: Amizade, Erudição, Audácia e Franqueza.
Como sempre, após uma compra, tenho que registrar.

Veronica Roth, a autora, conta-nos como é o mundo da personagem principal, e acompanhamos a sua constante batalha interna para se adequar a facção que escolheu.

No mundo de Beatrice, a humanidade chegou a um ponto que passou-se a acreditar que para estabelecer a paz o ser humano deveria praticar certas virtudes. Mas como nem todos concordavam qual seria a virtude, foram estabelecidas 4 facções, que refletem as principais para uma sociedade ideal. E cada ser humano deve ter aptidão a exclusivamente uma delas.

A história segue no conflito da personagem principal, que tenta domar seus sentimentos para pertencer a uma facção. Logo esse fato e o termo divergente surgi na trama como algo que irá impactar sua vida.

Confesso que foi dificil entender qual era a grande ameaça que um divergente possuía para os "malvados". Não fica muito claro o que é ser divergente em boa parte do livro, só nos é mostrado que é muito perigoso.

Mas tirando todo o drama de perigo e dominação mundial, acontece também o romance, os dramas de adolescente, como em qualquer livro do genero juvenil. Há também um pouco de ação, mas pouco mesmo, na minha opinião.

Não vou dizer que é fantástica a história, mas convence a continuar a leitura.

Ás vezes percebia trechos bobos. Claro naqueles momentos de "o menino paquera a menina", etc. Talvez tenha me deparado com o clichê, daí essa sensação [ou é uma olhar velho e ranzinza. Quem sabe?!]

Arte do filme Divergente.

Tenho um ponto positivo para autora: o fato de Beatrice não ser colocada como maravilhosamente linda, perfeita [uma Barbie!]. O que temos é o destaque para sua personalidade, que é forte. Beatrice não é a melhor em tudo, porém persevera, se mantém firme diante das dificuldades.
E vemos que a autora deixa claro isso em um diálogo entre Beatrice e outra personagem. Esta, colocando sua percepção em relação a "heroína da história". Logo não temos só a opinião da própria Beatrice, que é quem nos narra os fatos, característica esta que muitas vezes deixa limitada a percepção do leitor do que realmente é ou acontece no desenrolar dos acontecimentos.


Shailene Woodley interpreta Beatrice.
Espio minha imagem no espelho quando ela não está prestando a atenção, não por vaidade, mas por curiosidade. Um rosto estreito, olhos grandes e redondos e um longo e delgado nariz...
Eu achei que a atriz escolhida para interpretar Beatrice no filme tem feições bem parecidas com a descrição do livro. Só faltou ter olhos mais redondos realmente. Já o Quatro (outra personagem bem importante na trama) não sei se é o que esperava, mas enfim.
Ainda não assistir ao filme. Espero que coloquem mais ação, pois seguir o ritmo do livro não será legal. O que geralmente acontece nos filmes baseados em livros é termos uma "adaptaçãozinha" mesmo [quem viu o final de Crepusculo sabe do que estou falando].

Próximo passo: assistir ao filme, e talvez comprar a sequência [rsrss].

Divergente no Skoob.

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