sábado, 22 de fevereiro de 2014

Era uma vez... Hans Christian Andersen um autor de conto de fadas



Pois conto de fadas também é literatura.





Você com certeza deve conhecer essas histórias: A Pequena Sereia, O Patinho Feio e O Soldadinho de Chumbo.
Pois essas três obras são baseadas nos contos de Hans Christian Andersen. Dinamarques mundialmente conhecido por seus contos infanto-juvenis.

Muitas produções da Disney são baseadas nos contos de Hans, estes são: A Pequena Sereia, O Patinho Feio, Fantasia 2000 (baseado na história do Soldadinho de Chumbo), A Pequena Vendedora de Fósforos (The Little Match Girl) e Frozen.

O filme Frozen foi a razão desse post. Depois de ter assistido e adorado o filme [isso inclui os musicais, adoro as músicas nos filmes da Disney], pesquisei sobre, e achei a referência a Hans Christian Andersen. Como que histórias que você conhece desde que se conhece por gente e nem sabe de onde vieram, quem as criou.

Não só a Disney lançou filmes baseados nas obras de Hans. Tem esse filme The Red Shoes (1948) dos britânicos Michael Powell e Emeric Pressburger, conhecidos como The Archers (os Arqueiros), que já tinha assistido no canal Futura ou foi Cultura, não lembro. Na época em que assistir nem sabia de Hans Christian Andersen. 


Trailer do filme The Red Shoes (no Brasil, Os Sapatinhos Vermelhos).

Nesse link tem a lista de alguns contos de Hans, e que são muitos. Em sua vida foram mais de 150 títulos.

O renomado autor de contos de fadas, não teve uma educação completa, parando de estudar aos 11 anos pelas condições financeiras de sua familia e a morte de seu pai, o obrigando a trabalhar cedo. 

Com 14 anos, Andersen vai para Copenhague e conhece o diretor de teatro Jonas Collin. Nesse período nosso autor, desempenha as habilidades de ator, bailarino e autor de algumas peças. E depois desse período é que passa a escrever contos infantis. Em Copenhague também retoma os estudos com a ajuda de Collin.

Assim sua obra não é totalmente de histórias para crianças, contendo obras para adultos também, as quais foram suas primeiras publicações. Porém, foram os contos infantis que lhe consagraram no meio literário sendo um dos primeiros autores para esse genero.

Um das suas obras que me chamaram a atenção foi A Roupa Nova do Rei. Quem não se lembra de um episódio de Chapolin que conta uma história parecida, de um alfaiate que diz fazer uma roupa que só os inteligentes veem.

De cara achei que a história contada por Chapolin era baseada na obra de Andersen, porém o episódio "O Alfaiate Valente" é inspirado na obra dos Irmãos Grimm de mesmo nome. As obras dos Irmãos Grimm também são muitas e delas temos várias usadas pela Disney, como A Branca de Neve.

Cena do episódio de Chapolin chamado O Alfaiate Valente. Aqui "Seu Madruga" segura o tecido "invisivel".
Então é isso. Infelizmente os contos de fadas, são mesmo histórias inventadas por alguém, mas que nos inspiraram com suas belas mensagens e que irão inspirar a vida de nossos filhos. E vão me fazer chorar sempre [ :'( ].

Pra você entender a importância de Hans Christian Andersen, o dia 2 de abril, data de seu nascimento, foi colocado como Dia Internacional do Livro Infanto-juvenil. Há também um prêmio para o genero com seu nome.


Hans Christian Andersen
Sessão Cola

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hans_Christian_Andersen
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Alfaiate_Valente
http://vizinhancadochaves.wordpress.com/2012/11/09/o-que-voce-sabe-e-o-que-nao-sabe-sobre-o-alfaiatezinho-valente/
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Roupa_Nova_do_Rei
http://educacao.uol.com.br/biografias/hans-christian-andersen.jhtm
http://www.mirror.co.uk/news/uk-news/hans-christian-andersen-the-top-10-212255
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Red_Shoes
http://en.wikipedia.org/wiki/Category:Films_based_on_works_by_Hans_Christian_Andersen
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Red_Shoes_(1948_film)
http://www.cinemaemcena.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=49359
http://disney.wikia.com/wiki/Tin_Soldier
http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/1131555-conheca-as-obras-de-hans-christian-andersen.shtml
http://loucospor-livros.blogspot.com.br/2012/01/as-verdadeiras-historias-dos-contos-de.html

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O nome de Eco


Comprei no inicio do mês de janeiro o livro do italiano Umberto Eco: O Nome da Rosa. Tão conhecido no meio literário.

Ainda não li. Tinha levado até para viagem a São Paulo, mas só li o comecinho.

Todavia já se encontra em empréstimo. Estou convertendo uma alma para o mundo da leitura [ ;) ].

Como não li o livro, resolvi falar do autor e da obra. Afinal algo que me interessou.

É interessante saber um pouco da vida de autores, artistas. Sempre que a preguiça me permite procuro ler sobre, seja na área da música, das letras, tecnologia, enfim.

Então. Comecei a ler sobre Umberto Eco, justamente para esse post, claro! E minha primeira impressão sobre ele foi "Eta poxa que bixo inteligente da gota!". O cara fez estudos e defendeu teses em volta do trabalho literário começando pela literatura da Idade Média e depois seguindo pela semiótica (o estudo do significado que o ser humano coloca em tudo a sua volta sobre as manifestações humanas: arte, musica, literatura,etc). Uma loucura, mas fascinante!

Lendo uma reportagem no site Estadão, descubro que ele já foi curador do museu do Louvre em Paris [Abençoa Pai!].
Nesta mesma reportagem de 2010, ele fala da internet e seu impacto na educação e no conteúdo físico, algo que ele discursa muito e já até lançou livro nesse tema juntamento com Jean-Claude Carrière intitulado como Não contem com o fim do livro.

Achei massa sua resposta a uma pergunta referente a Dan Brown. Segue abaixo.

"Por falar em 'O Pêndulo de Foucault', comenta-se que o senhor antecipou em muito tempo O Código de Da Vinci, de Dan Brown.
Quem leu meu livro sabe que é verdade. Mas, enquanto são os meus personagens que levam a sério esse ocultismo barato, Dan Brown é quem leva isso a sério e tenta convencer os leitores de que realmente é um assunto a ser considerado. Ou seja, fez uma bela maquiagem. Fomos apresentados neste ano em uma première do Teatro Scala e ele assim se apresentou: "O senhor não me admira, mas eu gosto de seus livros." Respondi: Não é que eu não goste de você - afinal, eu criei você (risos)."
Claro que fiquei morrendo de vontade de ler O Pêndulo de Foucault. Já vai ser marcado no Skoob. E, claro, já estava marcado como "Vou ler" no Skoob[ :P ].

Ainda para acrescentar ele é um grande colecionador de livros. Em sua casa possui mais de 50 mil titulos [morri!]

Além desses de O nome da Rosa e O pêndulo de Foucault, Eco tem mais 4 romances publicados. Mas o que mais lhe consagrou foi O Nome da Rosa lançado na década de 80 contando a história de mistério que dois monges tentam desvendar em torno de mortes que acontecem ao longo da narrativa. Este livro chegou a ter sua versão em filme.
Sean Connery interpreta Guilherme de Baskerville.



Como eu tinha mencionado acima, Umberto Eco é um estudioso da manifestação literária, principalmente da semiótica, e isso o levou a publicar livros dentro deste tema e de tantos outros no estudo da literatura. Seus primeiros estudos foram voltados para os trabalhos de St Tomás Aquino. Algo sempre citado quando se ler sua biografia.




Aqui mais um trecho de uma entrevista da revista Época com Eco em 2011. Aqui ele fala das áreas de seu interesse e do livro O cemitério de Praga.

"ÉPOCA - Como lidar com tamanha variedade de caminhos?
Eco -
 Estou começando com meu interesse constante desde o começo da carreira pela Idade Média e pelos romances de Alessandro Manzoni. Depois vieram a Semiótica, a teoria da comunicação, a filosofia da linguagem. E há o lado banido, o da teoria ocultista, que sempre me fascinou. Tanto que tenho uma biblioteca só do assunto. Adoro a questão do falso. E foi recolhendo montes de teorias esquisitas que cheguei à ideia de escrever O cemitério de Praga."
Em mesma entrevista ele fala da concepção de alguns de seus livros e seu estilo.
" [...] Sou considerado um autor pós-moderno, e concordo com isso. Vasculho as formas e artifícios do romance tradicional. Só que procuro introduzir temas que possam intrigar o leitor: a teoria da comédia perdida de Aristóteles em O nome da rosa; as conspirações maçônicas em O pêndulo de Foucault; a imaginação medieval em Baudolino; a memória e os quadrinhos em A misteriosa chama; a construção do antissemitismo em O cemitério de Praga.[...]"



Umberto Eco





Umberto Eco no Skoob











Sessão Cola

http://www.e-biografias.net/umberto_eco/
http://educacao.uol.com.br/biografias/umberto-eco.jhtm
http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/umberto-eco/
http://listasliterarias.blogspot.com.br/2012/08/7-livros-de-umberto-eco-para-ter-na.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Umberto_Eco

E pra não perder o hábito. Um música. Esta tocou no final da escrita do post :)
Com vocês Gavin Degraw e Follow Through.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Mendes Travel: Edição Campus Party 2014 - A compilação #cpbr7

Foi uma semana em que postei muito #cpbr7 no Twitter e no Facebook.

Nesse momento, no último dia de evento, estou em uma das várias bancadas disponíveis na Campus. Pessoas passam, gritam, jogam, veem as redes sociais, participam de gincanas, ganham brindes. Essa é a Campus.
Em um certo momento tive a impressão de está em uma grande festa, como o carnaval, ou aqueles festivais internacionais que rolam mundo afora.

Vi algumas das palestras que tinha me planejado, outras que decidi ver no momento mesmo.
A nova maneira de distribuição de músicas pelas bandas/artistas.
Desde desenvolvimento de software, a tecnologias de hardware, design, comunidades de blog, anime, jogos. A Campus me pareceu um grande encontro de tribos. É todo o tipo de gente, todo o tipo de roupa, todo tipo de hábito.


Sobre FirefoxOS.



Mesa sobre a nova maneira de escutar música - Streaming de Musica.
Tinham aqueles que eu tinha a impressão que desde o primeiro dia do evento não saíram da bancada. Tinham os "ôlas". Isso acontecia a todo o momento. Tinha a galera que brincava de sei la o que e viviam correndo pra cima e pra baixo. Era eu olhar pro lado e tinha "neguinho" correndo. E claro que não podia esquecer da galera da preguiça que ficava nos sofás.


Vicio.
Especimes chamados de preguiça.

No primeiro dia me deparei com esses talentos aqui: https://www.dropbox.com/s/zgu2g4q35z5sz2w/VID_20140128_000349.3gp

Minha intenção era fazer posts diários falar da minha experiência. Não muito focado nos temas que presenciei nas palestras, mas falar do meu dia-a-dia. Até porque acho que se falasse dos assuntos que me interessavam mais a fundo sairia do foco do blog [sendo que já sai. Cade os livros?]. E também não tive o profissionalismo desse rapaz aqui http://mohammeds.com.br/. Se me aventurasse a falar dos conteúdos da Campus não seria um post de qualidade [ ;) ]. Então acabei fazendo uma compilação mesmo de tudo que vi.

A Campus aconteceu no Anhembi, um lugar de 400 mil m² localizado na cidade de São Paulo . No evento houveram 10 palcos, em todos sempre acontecendo palestras e mesas redondas até mesmo na madrugada, dos mais diversos assuntos no mundo nerd e geek, principalmente Tecnologia da Informação.
O evento Campus Party não acontece somente no Brasil, e nem se iniciou aqui. Foi uma idéia de Paco Ragageles na Espanha em 1997,  e desde então o evento tem se espalhado por muitos países juntando as comunidades geeks, nerds.

E quem faz esse movimento, além de Paco e seus tantos investidores [só se via projetos relacionados a Telefonica, haja parceria]. A Campus é feita pelos campuseiros, essas pessoas que como eu compram seu camping e se abrigam por 6 dias no Anhembi, compartilhando banheiro e zoeira [ :P ]. Nesse ano foi muita gente: 8 mil campuseiros, todos abrigados em uma parte separada do local.


Vista do camping. A minha é aquela a E484, tá vendo?

Minha experiência de campuseira foi satisfatória. Gostei do clima das pessoas. Você se encontra em um lugar onde várias pessoas gostam da mesma coisa que você, acredito que isso é o que é mais fascinante e sedutor do evento. Aprendi e me diverti.

Como desenvolvedora gostei de participar de um hackaton. Virar a noite programando, e aprendendo, o que foi mais legal.
E tomei muito café e capuccino de graça [ :P ]. Obrigada 3 Corações.



E assim como no primeiro post sobre esta viagem, teve as histórias. Não podia faltar. Gente me confundindo com gente que dormia no sofá. Eu tentando abrir a barraca errada [o que eu ia dizer aos donos da barraca me vendo naquela situação?]. Eu me perdendo no meio das barracas. Me assustando com a sirene dos bombeiros e acordando assustada querendo abrir a barraca, minha longa busca dos palcos [demorei pra perceber que tinham placas enormes por todo o Anhembi indicando. Pois é.]... Será que a Netflix se interessaria por minhas histórias?

 É, acho que não.

Ah! Destaque para o calor. Que lugar quente, misericórdia!

Conclusão: estarei, sempre que possível, nas Campus que rolarem. Aprovado e recomendado!



Cola:
http://www.anhembi.com.br/o-anhembi-parque/
http://es.wikipedia.org/wiki/Campus_Party