domingo, 21 de setembro de 2014

"Sou suspeita Estou sujeita"

Enquanto escutando Anelis Assumpção vou pensando em quanto tempo não escrevo aqui. Falha minha, falta de inspiração, sem leituras nesses dois meses que se passaram...





Por que desse titulo?

Esse é o título do cd de Anelis Assumpção, esse aqui ->
Se quiser escutar, aqui.
Achei que cabia na intenção do post, então...


Então

Desde de julho mais ou menos minha vida se transformou:

vim morar em Recife,
me virando realmente sozinha dessa vez,
me preparando para uma grande experiência em outubro (India, I'm coming...),
procurar um lugar pra morar,
saudades das pessoas =/,
construindo uma identidade racial.

Como pode? Se mudar trazer tantas mudanças, até de coisas que você acreditava que estavam certas e não são mais certas, e outras que continuam tão certas como eu sempre soube que eram [divagando]...

Decidi escrever, por escrever esse post, simplesmente contando o que me viesse a cabeça. Pois não quero deixar de escrever. Eu realmente gosto disso. E nesse momento falta a inspiração, a coragem para trazer algo legal para você, minha audiência [uau! Se alguém ler né, Bem!].

Nesses meses que se passaram eu comprei livros, conheci um pouco da noite de Recife e Olinda, descobri novas músicas, descobri novas séries [just practicing English, you know], aprendi mais sobre a cultura, literatura africana.

Li muito pouco.

Eu devo me envergonhar...

  • Não terminei de ler O Nome do Vento de Patrick Rothfuss. Mesmo faltando pouco pro fim;
  • Não compartilhei na página  e no twitter do blog algo interessante;
  • Não escrevi mais no blog....

É claro que outras coisas eu não deixei de fazer...

Livraria Cultura do Shopping Rio Mar em Recife. Retirada deste site

  • Conheci a Saraiva daqui de Recife, a do Shopping. Ficou faltando conhecer a livraria Cultura que já me disseram que é o paraíso!








Tirado deste site

Winter What is coming

I don't know, man!

Vem a viagem em outubro. Vem novos desafios no novo emprego.

Tenho que voltar a ler. Estou pensando em algo mais voltado para literatura africana e afins.

E voltar a movimentar o blog, né!



quarta-feira, 18 de junho de 2014

Eu Na Companhia das Estrelas....

Só então me ocorreu que talvez fosse melhor ser um pouco mais diplomático. Se não pudesse levá-los dali no avião, ele poderia simplesmente atirar em mim. Merda. Estava começando a me sentir usado. Amado apenas pelo meu poder aéreo. Como os Estados Unidos antigamente. Primeiro Bangley, agora isso. E se não tivesse avião? E se eu fosse apenas Big Hig, somente passando pelo mundo oferecendo o que podia, um pouco de gentileza, alguma compaixão, algum conhecimento técnico, mas sem avião? A quem está enganando. Bangue.
 E este é Hig. Ele vive em um mundo pós-apocaliptico. A raça humana foi quase que completamente devastada por um vírus denominado no livro como a gripe.

Hig vive com seu companheiro Bangley, além de contar com a companhia de Jasper, seu cachorro, defendendo um perímetro de terra onde se estabeleceram com um aeroporto a seu dispor.

O que temos com esse livro são os pensamentos de Big Hig, pensamentos que se confundem com sua fala. Ao longo do livro fui percebendo como o texto foi disposto justamente para demonstrar uma característica de Hig: ele conversa sozinho. Isso acontece muito ao longo da leitura. O autor se preocupou em não diferenciar falas de pensamentos, tanto que todas as conversações, seja com ele mesmo ou com outra personagem, são sem os tão conhecidos travessões para representar dialogos.


[...]Acho que aquela parte minha acabou de acordar. Provavelmente estivera lá o tempo todo, Hig, e você estava envolto na Bruma. 
A Bruma da Existência, afirmei. 
O quê? 
Desculpe. Às vezes falo sozinho. 
Já notei. 
Verdade? 
Ela assentiu. Eu falo?
Nunca ouvi. 
Silêncio.
Hig não fala muito sobre o que levou ao holocausto, já que nem mesmo ele sabe. Em alguns pontos ele vai lembrando de fatos com sua mulher e que mostram como foi a transição do mundo que conhecemos para o seu mundo atual.

Em Na Companhia das Estrelas, do autor Peter Heller, o herói não irá salvar o planeta da total devastação, ele só vai ser um homem com bom coração e que por alguma razão quer perseverá, mesmo em meio a dor. Eu entendi que o foco da história não é o fim do mundo e sim o mundo de Hig. O ser humano Hig. O que eu faria? O que você faria na situação dele? 

Não pense que a nossa personagem principal é triste, ou pelo menos não completamente, ou o tempo todo. Você não vai só ler lamúrias. Vai ler ironias, sacarmos, adrenalina, devaneios, nuances do ambiente de um ser humano que se encontra em um mundo no fim.

Eu tenho uma queda por narrativas em primeira pessoa, principalmente se o narrador tem uma personalidade peculiar e fascinante. Pensando em como Hig me afetou eu lembrei de Ethan Hawley de John Steinbeck e Brás Cubas de Machado de Assis, meus amigos de outrora. Personagens que me fascinam por seu modo de ser instigante.



Um aceno afirmativo curto. Cima olhou a campina, o cânion. Se fosse pintor - ela era bonita assim. Talvez não ela apenas, mas o momento. O verde refletido mais escuro em seus olhos cor de violeta, e pensei: Se amanhã cairmos e pegarmos fogo, tudo bem.


No final valeu a pena rodar a livraria e encontrar Na Companhia das Estrelas.

Não salve o mundo, salve a si mesmo!




Cola

http://www.brasilescola.com/gramatica/travessao.htm

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Uma nova vibe

Venho a algum tempo me distanciando do Facebook. Diminuindo [tentando..] os compartilhamentos e likes.
E por que isso? Não sei. Acho que estou gastando 1/3 [colchões Ortobom?! tá bom 1/3 é exagero, mas uma boa parte] da minha vida no virtual e isso não é legal.

Decidi partir para uma nova vibe, saca? A de ir atrás da informação. Não deixar que meu feed me cuspa o que tenho que ler e sim procurar o que quero ler.

Um pouco demais. Talvez. Porém, sinto-me bem melhor depois disto. Até minha leitura, meu foco no que estou fazendo pareceram melhorar. E acredito que vou segui nesse estilo de vida, tem muita gente na rede que seguiu essa tendencia, como nesse post que li da Dani Arrais pelo blog da empresa dela, Contente.


Indicação de ferramenta para ler feeds rss.
Nessa vibe, acabei partindo para o uso da ferramenta Feedly, que serve para ler feeds rss dos sites. Nela posso organizar os sites em categorias. E é claro que incluir a categoria Literatura [ :) ].

Este é o ponto onde eu queria chegar. Na categoria Literatura coloquei alguns sites bacanas sobre o meio literário, e neles encontrei alguns textos legais.

Primeiro fiquei na dúvida de como classificar estes textos: contos ou crônicas. Se entendi bem na pesquisa [sessão Cola] que fiz, alguns textos se encaixam em crônicas.

Contudo preferir não arriscar a classificá-los. Vamos usar o termo texto. Não tenho esse gabarito para afirmar a você o que é conto ou crônica. Coloquei alguns links na seção Cola caso você queira investigar por si só.

O legal desse estilo literário [acho que posso chamar assim, não?] é que para quem não tem paciência pra ler livros inteiros[não é o meu caso :P ], essa se torna uma boa opção para começar a pegar o ritmo da coisa.

E lá vamos nós....

Ainda assim, vai ser bonito por Carol Bensimon [Blog Companhia das Letras].

Aqui acompanhamos o devaneio da narradora ao escutar um CD que adora, as suas ideias sobre as sensações que as musicas lhe causam.
Me identifiquei muito. Me vi no texto: música, vida, literatura. Viajar escutando musica, quem nunca?



Olha eu compartilhando. Ah! as velhas manias...
Me dá sua mão. Vamos caminhar pela vida por André J. Gomes [Site Revista Bula]

"Eu tenho sentido medo, sabe? Medo. Esse negócio de um dia depois do outro me dá um pavor daqueles. É medo de ficar só, de perder a hora, de não encontrar você por aí. Porque aqui, no meio dessas horas infinitas de trabalho, entre tantas tarefas e contas, perdido nesses escritos, nadando nessa nuvem de sonhos e esperanças, vez ou outra faz um frio danado."
Neste me pareceu um manifesto pela vida a dois. Talvez um voto de casamento?!
E meu lado romântico diz: "Qui lindo! :*"

Recado de afeto àqueles que sonham por André J. Gomes [Site Revista Bula]

"Vai ali alguém em sua alegria triste, seu riso chorado, seus cabelos em desalinho e seus desvios impecáveis. Lá vai alguém achando que vai mudar o mundo, sim. Devagar, no ritmo lento e teimoso de seus passos, mas vai, ah, vai."

Elogio da solidão que nos une e nos separa por André J. Gomes [Site Revista Bula]

Já repararam que os últimos textos foram do mesmo autor? É, eu vim notar isso também.
O que posso fazer, me identifiquei.
"Não é por mal. É por defeito de nascença. Eu sou dessa gente que anda só. Gente rarefeita, imperfeita, escassa e com tão pouco para dar. Vou, vamos, aos pouquinhos, com o vento farto e os amigos raros, cada um em sua bicicleta sem garupa, seu balão instável, seu barquinho pessoal e intransferível, sua aeronave de jornal."
Esses foram alguns. Também se me estender e colocar mais, o post vai ficar imenso e não é necessário tanto.
A intenção é mostrar que há um tipo de literatura que não se restringe somente a ler um livro, há os contos e crônicas.
E se você quer se aventurar no mundo da leitura, mas não tem tempo, ou não tem paciência [tudo é prática] mesmo para ler livros inteiros, está aí uma boa opção para você.

Eu coloquei textos dos sites Revista Bula e Companhia das Letras. Na internet há muitos outros sites bacanas para você garimpar, como o Livros e Afins e Literatortura.
O meu estilo foi mais para o sentimental, romântico, lírico, mas você pode encontrar outros tipos de textos mais racionais, algo que lhe agrade. É só procurar. Se tem uma coisa que a internet tem é conteúdo nos mais variados estilos que agrade a todos.

E quanto a procurar bons conteúdos na internet, antes de publicar esse post acabei me deparando com esse post na Livros e Afins sobre a qualidade do que é publicado na rede. Vale a pena a leitura.


Ps.: E não. Não deixei completamente o "Face", ainda estou lá comentando, compartilhando [em menor numero] e curtindo. [ :P ]






Cola

http://pt.wikipedia.org/wiki/Conto
http://www.fabulasecontos.com.br/?pg=descricao&id=221
http://www.brasilescola.com/redacao/cronica.htm
http://www.brasilescola.com/redacao/a-cronica.htm





terça-feira, 6 de maio de 2014

Divergente - Veronica Roth

Mês de maio, mês das noivas, mês das Mães, mês do Reggae, feriado do trabalhador, abolição da escravatura, e pasmem, tem até o dia da Toalha.
Mas não vamos falar sobre o mês de maio e suas curiosas datas comemorativas.

No final do mês de abril comprei e li o livro Divergente de Veronica Roth, e vou colocar aqui minha percepção sobre o livro.

A história de Beatrice, que recentemente foi lançada em filme, em todo o mundo, conta a história de um futuro onde a humanidade está dividida em 4 facções: Amizade, Erudição, Audácia e Franqueza.
Como sempre, após uma compra, tenho que registrar.

Veronica Roth, a autora, conta-nos como é o mundo da personagem principal, e acompanhamos a sua constante batalha interna para se adequar a facção que escolheu.

No mundo de Beatrice, a humanidade chegou a um ponto que passou-se a acreditar que para estabelecer a paz o ser humano deveria praticar certas virtudes. Mas como nem todos concordavam qual seria a virtude, foram estabelecidas 4 facções, que refletem as principais para uma sociedade ideal. E cada ser humano deve ter aptidão a exclusivamente uma delas.

A história segue no conflito da personagem principal, que tenta domar seus sentimentos para pertencer a uma facção. Logo esse fato e o termo divergente surgi na trama como algo que irá impactar sua vida.

Confesso que foi dificil entender qual era a grande ameaça que um divergente possuía para os "malvados". Não fica muito claro o que é ser divergente em boa parte do livro, só nos é mostrado que é muito perigoso.

Mas tirando todo o drama de perigo e dominação mundial, acontece também o romance, os dramas de adolescente, como em qualquer livro do genero juvenil. Há também um pouco de ação, mas pouco mesmo, na minha opinião.

Não vou dizer que é fantástica a história, mas convence a continuar a leitura.

Ás vezes percebia trechos bobos. Claro naqueles momentos de "o menino paquera a menina", etc. Talvez tenha me deparado com o clichê, daí essa sensação [ou é uma olhar velho e ranzinza. Quem sabe?!]

Arte do filme Divergente.

Tenho um ponto positivo para autora: o fato de Beatrice não ser colocada como maravilhosamente linda, perfeita [uma Barbie!]. O que temos é o destaque para sua personalidade, que é forte. Beatrice não é a melhor em tudo, porém persevera, se mantém firme diante das dificuldades.
E vemos que a autora deixa claro isso em um diálogo entre Beatrice e outra personagem. Esta, colocando sua percepção em relação a "heroína da história". Logo não temos só a opinião da própria Beatrice, que é quem nos narra os fatos, característica esta que muitas vezes deixa limitada a percepção do leitor do que realmente é ou acontece no desenrolar dos acontecimentos.


Shailene Woodley interpreta Beatrice.
Espio minha imagem no espelho quando ela não está prestando a atenção, não por vaidade, mas por curiosidade. Um rosto estreito, olhos grandes e redondos e um longo e delgado nariz...
Eu achei que a atriz escolhida para interpretar Beatrice no filme tem feições bem parecidas com a descrição do livro. Só faltou ter olhos mais redondos realmente. Já o Quatro (outra personagem bem importante na trama) não sei se é o que esperava, mas enfim.
Ainda não assistir ao filme. Espero que coloquem mais ação, pois seguir o ritmo do livro não será legal. O que geralmente acontece nos filmes baseados em livros é termos uma "adaptaçãozinha" mesmo [quem viu o final de Crepusculo sabe do que estou falando].

Próximo passo: assistir ao filme, e talvez comprar a sequência [rsrss].

Divergente no Skoob.

sábado, 19 de abril de 2014

Abril: E o que aconteceu nesse meio tempo....

Estava pensando em escrever algo e fui lembrando das coisas que li e ouvi desde meu ultimo post: meu êxtase com o cd de Maria Rita.

Vamos ver o que rolou nessas semanas:

Próximo livro de Eduardo Spohr (o cara do O Batalha do Apocalipse)
Arte do livro A Batalha do Apocalipse, Eduardo Spohr.

No dia 31 de março o escritor brasileiro Eduardo Spohr anunciou em sua página que está em processo de produção do próximo livro da saga Filhos do Éden. Pelo tempo vai ser um livro enorme como o ultimo Anjos da Morte, que contou a trajetória do anjo Denyel. Ansiosa!




Lee Fields & The Expressions

No início do mês de abril conheci Elmer "Lee" Fields. Cantor americano de soul com 43 anos de carreira e ainda na ativa!
Seu ultimo trabalho foi "Faithful Man" tocando com o grupo The Expressions.
Coincidentemente, ou não, Lee Fields veio tocar no Brasil nesse mês, nos dias 12 e 13 de abril promovido pelo Sesc Pompéia em São Paulo.



Orgone

Continuando com música... Conheci outro grupo massa de soul: Orgone.
Orgone é uma banda de funk e soul formada por back vocals de bandas de hip hop e a cantora Fanny Franklin. A banda existe desde o inicio dos anos 90 tocando os estilos funk e soul dos anos 60 e 70.
A maioria das suas musicas são instrumentais, mas com algumas participações de vocalistas.




Cover de Jesuton da musica Crazy in Love de Beyonce

Aqui, pra quem não conhece: Beyonce.


E aqui o cover de Jesuton pelo projeto Studio62 do fotografo Rafael Kent, que registra os artistas enquanto interpretam canções de forma "crua".


Que diferença hein!
Adoro as duas versões, que fique claro! :) Tenho meus momentos bossa nova e também "crazy in love" [rsrs] [até parece...]


Site bacana sobre livros


Aqui neste site li sobre Stieg Larsson, autor da Série Millenium, do livro Os Homens Que Odeiam As Mulheres.
Achei bacana as resenhas e o layout do site [ ;) ]. #ficaADica


Friedrich Nietzsche

Fiz algumas leituras rápidas no livro "Assim Falou Zaratrusta" do alemão Friedrich Nietzsche.
Nascido em uma família protestante, na adolescência, Nietzsche começa a estudar filologia, e assim se afasta do pensamento cristão. Conhecido como um cético em relações as doutrinas religiosas, também discutiu politica e sociedade, sempre pregando o homem no centro das idéias.

Leitura não finalizada, sempre dando uns "saques" nas ideias de Nietzsche [ ;) ]

Friedrich Nietzsche
Trecho de "Assim Falou Zaratrusta"....




Beemote 

Tinha dado uma pausa na leitura do segundo livro da série Leviatã de Scott Westerfeld, e nessa metade do mês resolvi voltar a leitura.

Quando comecei a escrever esse post estava na metade do livro. Porém já o finalizei. Agora esperar o terceiro da saga, Goliath, que ainda não foi lançado no Brasil.

Já havia citado esta série aqui no blog, falando da peculiaridade das gravuras nos livros.


Uma arma secreta guardada a sete chaves, o beemote e a mais feroz criatura da Marinha Real. Sua poderosa mandibula traz o Armagedom para as embarcações inimigas e promete dar um novo rumo ao conflito entre darwinistas ingleses e mekanistas alemães que varre a Europa após o assassinato do arquiduque Ferdinando. A missão do monstro subaquático o aguarda no Bósforo, aos pés de um Constantinopla sob a influência dos alemães e as portas de uma guerra civil. Mas para ser bem sucedida, a participação da baleia-zepelin Leviatã é imprescindível. A bordo da aeronave Aleksander e Deryn Sharp continuam a colaborar um com o outro, mesmo defendendo lados opostos e escondendo segredos. Deryn, é na verdade, uma menina se passando por um aviador das forças britânicas, enquanto Alek é o herdeiro legítimo do Império Austro-Hungaro. No entanto, é cada vez mais difícil para ambos conciliarem seus sentimentos pessoais das obrigações patrióticas e acabam se separando de uma forma dramática. Em território inimigo, Deryn luta para manter intacto o segredo de sua sexualidade, e Alek conquista aliados inusitados na luta para conquistar seu direito de nascença.
Tirado do site Skoob.


Divergente de Veronica Roth

Mais uma aquisição para minha biblioteca.

Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive. 
Tirado do site Skoob

O filme baseado no livro foi lançado aqui no Brasil no dia 17 de abril.


Após terminar Beemote, comecei a ler Divergente. Eis que uma resenha está vindo por aí [ ;) ]



Fredericks Brown

E por ultimo finalizar com música.
Falar dessa dupla maravilhosa que me indicaram [obrigada!]
Fredericks Brown é formada por Deva Mahal e Stephanie Brown, com influências de grandes nomes do black music, como Nina Simone, a dupla nos entrega composições fortes e intimistas.


E esse foi um pouco do meu mês de abril. A intenção era mostrar as descobertas e indicá-las [ :) ].

Cola

http://www.zvents.com/boston_ma/events/show/370090406-fredericks-brown
http://www.jazzandmilk.com/show_artist.php?id=28
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-195022/
http://www.infoescola.com/filosofos/friedrich-nietzsche/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Nietzsche
http://pt.wikipedia.org/wiki/Scott_Westerfeld
https://www.youtube.com/user/ProjetoStudio62

domingo, 30 de março de 2014

Música: Meu Samba Sim Senhor

Cantora Maria Rita.
"Vai meu samba
Vai dizer a vida
Que a ferida não cicatrizou"
Não é a toa que deixo as notificações do Spotify ativas, pois surpresas podem surgir, e das boas. Digo que estou matando a saudade dessa cantora que adoro apaixonadamente. Maria Rita. Ela acaba de disponibilizar para os usuários do programa de streaming de musica, o Spotify, o seu mais novo cd.

No dia 27 de março, ela lançou seu novo disco, Coração a Batucar, dando sequência ao trabalho com o samba, iniciado com o álbum Samba Meu, em 2007. E essa surpresa foi que o Spotify me trouxe.

"Não nasci no samba, mas o samba nasceu em mim"

A impressão que tenho é que com Samba Meu foi uma experimentação, uma estréia no ritmo. Agora com este último álbum, Maria Rita vem celebrar o samba. Assim como a mãe, Elis, ela interpreta os ritmos do Brasil com maestria, respeito e humildade. A própria Maria Rita tem a modéstia de não se afirmar uma sambista, porém cantando como tal, ou pelo menos emprestando ao ritmo sua interpretação.

Se você gosta de samba [bom sujeito é] deve escutar esse trabalho, que em minha humilde opinião de fã traz a Maria Rita que adoro. Seus ultimos albuns, principalmente o denominado Elo, não fizeram jus a grande cantora que é.

Samba Meu, 2007.
Como no Samba Meu, ela inicia o disco com uma mensagem. Dessa vez dizendo que está de volta ao samba. E continua o disco com ótimas canções, de compositores bem conceituados no ramo, como Arlindo Cruz, que diferente do Samba Meu teve bem menos canções nesse disco.





"Nunca se nega um beijo 
Nunca não é pra quem ama
Nunca se nega o desejo 
Coração nunca se engana"
Ao longo do disco você vai notando a guitarra, a tal, com jeito baiano [nascido no Rio] de Davi Moraes [marido da cantora e filho de Moraes Moreira], ele conduz o instrumento. Assim como no cd Sim da cantora Vanessa da Mata, Davi deixa seu toque nas músicas. 

E deixem o samba tocar...

Canção Vai meu samba

Cola

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2014/03/30/internas_viver,496728/maria-rita-lanca-coracao-a-batucar.shtml
http://portalmariarita.wordpress.com/discografia/cds/cd-coracao-a-batucar-2014/

segunda-feira, 24 de março de 2014

Pare e conheça Ondjaki

Cá estou eu, vencendo mais uma desafio: a preguiça. Definitivamente (e nem cairia bem admitir) a desanimação toma meu corpo e alma. Exageros a parte, decidi vencer o mau gosto pelo ócio escrevendo sobre mais um autor que conheci: Ondjaki.

Capa do livro AvoDezanove e o segredo do Soviético
Conheci Ondjaki em um entrevista que ele deu ao programa da tv Futura, Umas Palavras, apresentado pela escritora Bia Corrêa. Movida pela curiosidade sobre a literatura africana de imediato fui procurar algum livro dele pra dar uma conferida e baixei esse: AvóDezanove e o Segredo do Soviético.

O trabalho de Ondjaki, como eu percebi lendo o livro e vendo a entrevista, é se ambientar nos costumes, dia-a-dia dos angolanos. No AvoDezanove você vai acompanhando a história e o dia-a-dia das crianças do bairro de Luanda. Você vai absorvendo a cultura, a maneira de se portar, as gírias das pessoas. É algo fantástico. Mais uma vez tenho que usar a palavra poético [uso muito essa palavra pra descrever as coisas que gosto ;) ].

Obras:
  • Actu Sanguíneu (poesia, 2000)
  • Bom Dia Camaradas (romance, 2001)
  • Momentos de Aqui (contos, 2001)
  • O Assobiador (novela, 2002)
  • Há Prendisajens com o Xão (poesia, 2002)
  • Ynari: A Menina das Cinco Tranças (infantil, 2004)
  • Quantas Madrugadas Tem A Noite (romance, 2004)
  • E se Amanhã o Medo (contos, 2005)
  • Os da minha rua (contos, 2007)
  • AvóDezanove e o segredo do soviético (romance, 2008)
  • O leão e o coelho saltitão (infantil, 2008)
  • Materiais para confecção de um espanador de tristezas (poesia, 2009)
  • Os vivos, o morto e o peixe-frito (ed. brasileira / teatro, 2009)
  • O voo do Golfinho (infantil, 2009)
  • dentro de mim faz Sul, seguido de Acto sanguíneo (poesia, 2010)
  • “a bicicleta que tinha bigodes” (juvenil, 2011)
  • Os Transparentes (romance, 2012)
  • Uma escuridão bonita (juvenil, Brasil/Portugal, 2013)
  • Sonhos azuis pelas esquinas (contos, Portugal/Brasil, 2014)
Ondjaki é bem conceituado no mundo literário pelo que vi nas pesquisas. Seus livros foram traduzidos para vários idiomas: francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco, polaco.
Além disso, ele é autor de alguns roteiros cinematográficos com destaque para Oxalá cresçam pitangas - histórias da Luanda, um documentário sobre a cidade de Luanda, onde nasceu.

Na literatura, Ondjaki produz poesia, contos e romances, sendo os ultimos que tem mais destaque pelo publico. Ele também ganhou alguns prêmios de destaque lá fora, sendo o unico africano a ficar entre os 10 finalistas no Prémio Portugal Telecom de Literatura 2008. Atualmente, de acordo com o site InfoEscola [link na seção Cola], o autor angolano reside no Brasil e é um grande fã da nossa literatura, citando Clarice Lispector e Guimarães Rosa.

Achei em um blog [seção Cola] essa poesia de Ondjaki:

CONSTRUÇÃO 
Retirado do site CartaPotiguar.
construção da casa [e do interior da casa]
construção de uma fogueira [e do fogo, e da chama, e das cinzas]
construção de uma pessoa [do embrião aos livros]
construção do amor
construção da sensibilidade [desde os poros até à música]
construção de uma ideia [passando pelo que o outro disse]
construção do poema [e do sentir do poema]
[há qualquer coisa de «des» na palavra construção] 
desconstrução do preconceito
desconstrução da miséria
desconstrução do medo
desconstrução da rigidez
desconstrução do inchaço do ego
desconstrução simples [como exercício]
desconstrução do poema [para um renascer dele]
 
construção é uma palavra
que causa suor

ao ser pronunciada. 
penso que esse seja um suor bonito.
 E viva a Mama África! O verdadeiro berço da civilização, pra mim, é claro.

Ondjaki

Cola


http://www.infoescola.com/biografias/ondjaki/
http://www.skoob.com.br/autor/526-ondjaki
http://www.companhiadasletras.com.br/autor.php?codigo=02670
http://poemargens.blogspot.com.br/2009/05/ondjaki.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ondjaki



sábado, 22 de fevereiro de 2014

Era uma vez... Hans Christian Andersen um autor de conto de fadas



Pois conto de fadas também é literatura.





Você com certeza deve conhecer essas histórias: A Pequena Sereia, O Patinho Feio e O Soldadinho de Chumbo.
Pois essas três obras são baseadas nos contos de Hans Christian Andersen. Dinamarques mundialmente conhecido por seus contos infanto-juvenis.

Muitas produções da Disney são baseadas nos contos de Hans, estes são: A Pequena Sereia, O Patinho Feio, Fantasia 2000 (baseado na história do Soldadinho de Chumbo), A Pequena Vendedora de Fósforos (The Little Match Girl) e Frozen.

O filme Frozen foi a razão desse post. Depois de ter assistido e adorado o filme [isso inclui os musicais, adoro as músicas nos filmes da Disney], pesquisei sobre, e achei a referência a Hans Christian Andersen. Como que histórias que você conhece desde que se conhece por gente e nem sabe de onde vieram, quem as criou.

Não só a Disney lançou filmes baseados nas obras de Hans. Tem esse filme The Red Shoes (1948) dos britânicos Michael Powell e Emeric Pressburger, conhecidos como The Archers (os Arqueiros), que já tinha assistido no canal Futura ou foi Cultura, não lembro. Na época em que assistir nem sabia de Hans Christian Andersen. 


Trailer do filme The Red Shoes (no Brasil, Os Sapatinhos Vermelhos).

Nesse link tem a lista de alguns contos de Hans, e que são muitos. Em sua vida foram mais de 150 títulos.

O renomado autor de contos de fadas, não teve uma educação completa, parando de estudar aos 11 anos pelas condições financeiras de sua familia e a morte de seu pai, o obrigando a trabalhar cedo. 

Com 14 anos, Andersen vai para Copenhague e conhece o diretor de teatro Jonas Collin. Nesse período nosso autor, desempenha as habilidades de ator, bailarino e autor de algumas peças. E depois desse período é que passa a escrever contos infantis. Em Copenhague também retoma os estudos com a ajuda de Collin.

Assim sua obra não é totalmente de histórias para crianças, contendo obras para adultos também, as quais foram suas primeiras publicações. Porém, foram os contos infantis que lhe consagraram no meio literário sendo um dos primeiros autores para esse genero.

Um das suas obras que me chamaram a atenção foi A Roupa Nova do Rei. Quem não se lembra de um episódio de Chapolin que conta uma história parecida, de um alfaiate que diz fazer uma roupa que só os inteligentes veem.

De cara achei que a história contada por Chapolin era baseada na obra de Andersen, porém o episódio "O Alfaiate Valente" é inspirado na obra dos Irmãos Grimm de mesmo nome. As obras dos Irmãos Grimm também são muitas e delas temos várias usadas pela Disney, como A Branca de Neve.

Cena do episódio de Chapolin chamado O Alfaiate Valente. Aqui "Seu Madruga" segura o tecido "invisivel".
Então é isso. Infelizmente os contos de fadas, são mesmo histórias inventadas por alguém, mas que nos inspiraram com suas belas mensagens e que irão inspirar a vida de nossos filhos. E vão me fazer chorar sempre [ :'( ].

Pra você entender a importância de Hans Christian Andersen, o dia 2 de abril, data de seu nascimento, foi colocado como Dia Internacional do Livro Infanto-juvenil. Há também um prêmio para o genero com seu nome.


Hans Christian Andersen
Sessão Cola

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hans_Christian_Andersen
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Alfaiate_Valente
http://vizinhancadochaves.wordpress.com/2012/11/09/o-que-voce-sabe-e-o-que-nao-sabe-sobre-o-alfaiatezinho-valente/
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Roupa_Nova_do_Rei
http://educacao.uol.com.br/biografias/hans-christian-andersen.jhtm
http://www.mirror.co.uk/news/uk-news/hans-christian-andersen-the-top-10-212255
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Red_Shoes
http://en.wikipedia.org/wiki/Category:Films_based_on_works_by_Hans_Christian_Andersen
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Red_Shoes_(1948_film)
http://www.cinemaemcena.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=49359
http://disney.wikia.com/wiki/Tin_Soldier
http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/1131555-conheca-as-obras-de-hans-christian-andersen.shtml
http://loucospor-livros.blogspot.com.br/2012/01/as-verdadeiras-historias-dos-contos-de.html

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O nome de Eco


Comprei no inicio do mês de janeiro o livro do italiano Umberto Eco: O Nome da Rosa. Tão conhecido no meio literário.

Ainda não li. Tinha levado até para viagem a São Paulo, mas só li o comecinho.

Todavia já se encontra em empréstimo. Estou convertendo uma alma para o mundo da leitura [ ;) ].

Como não li o livro, resolvi falar do autor e da obra. Afinal algo que me interessou.

É interessante saber um pouco da vida de autores, artistas. Sempre que a preguiça me permite procuro ler sobre, seja na área da música, das letras, tecnologia, enfim.

Então. Comecei a ler sobre Umberto Eco, justamente para esse post, claro! E minha primeira impressão sobre ele foi "Eta poxa que bixo inteligente da gota!". O cara fez estudos e defendeu teses em volta do trabalho literário começando pela literatura da Idade Média e depois seguindo pela semiótica (o estudo do significado que o ser humano coloca em tudo a sua volta sobre as manifestações humanas: arte, musica, literatura,etc). Uma loucura, mas fascinante!

Lendo uma reportagem no site Estadão, descubro que ele já foi curador do museu do Louvre em Paris [Abençoa Pai!].
Nesta mesma reportagem de 2010, ele fala da internet e seu impacto na educação e no conteúdo físico, algo que ele discursa muito e já até lançou livro nesse tema juntamento com Jean-Claude Carrière intitulado como Não contem com o fim do livro.

Achei massa sua resposta a uma pergunta referente a Dan Brown. Segue abaixo.

"Por falar em 'O Pêndulo de Foucault', comenta-se que o senhor antecipou em muito tempo O Código de Da Vinci, de Dan Brown.
Quem leu meu livro sabe que é verdade. Mas, enquanto são os meus personagens que levam a sério esse ocultismo barato, Dan Brown é quem leva isso a sério e tenta convencer os leitores de que realmente é um assunto a ser considerado. Ou seja, fez uma bela maquiagem. Fomos apresentados neste ano em uma première do Teatro Scala e ele assim se apresentou: "O senhor não me admira, mas eu gosto de seus livros." Respondi: Não é que eu não goste de você - afinal, eu criei você (risos)."
Claro que fiquei morrendo de vontade de ler O Pêndulo de Foucault. Já vai ser marcado no Skoob. E, claro, já estava marcado como "Vou ler" no Skoob[ :P ].

Ainda para acrescentar ele é um grande colecionador de livros. Em sua casa possui mais de 50 mil titulos [morri!]

Além desses de O nome da Rosa e O pêndulo de Foucault, Eco tem mais 4 romances publicados. Mas o que mais lhe consagrou foi O Nome da Rosa lançado na década de 80 contando a história de mistério que dois monges tentam desvendar em torno de mortes que acontecem ao longo da narrativa. Este livro chegou a ter sua versão em filme.
Sean Connery interpreta Guilherme de Baskerville.



Como eu tinha mencionado acima, Umberto Eco é um estudioso da manifestação literária, principalmente da semiótica, e isso o levou a publicar livros dentro deste tema e de tantos outros no estudo da literatura. Seus primeiros estudos foram voltados para os trabalhos de St Tomás Aquino. Algo sempre citado quando se ler sua biografia.




Aqui mais um trecho de uma entrevista da revista Época com Eco em 2011. Aqui ele fala das áreas de seu interesse e do livro O cemitério de Praga.

"ÉPOCA - Como lidar com tamanha variedade de caminhos?
Eco -
 Estou começando com meu interesse constante desde o começo da carreira pela Idade Média e pelos romances de Alessandro Manzoni. Depois vieram a Semiótica, a teoria da comunicação, a filosofia da linguagem. E há o lado banido, o da teoria ocultista, que sempre me fascinou. Tanto que tenho uma biblioteca só do assunto. Adoro a questão do falso. E foi recolhendo montes de teorias esquisitas que cheguei à ideia de escrever O cemitério de Praga."
Em mesma entrevista ele fala da concepção de alguns de seus livros e seu estilo.
" [...] Sou considerado um autor pós-moderno, e concordo com isso. Vasculho as formas e artifícios do romance tradicional. Só que procuro introduzir temas que possam intrigar o leitor: a teoria da comédia perdida de Aristóteles em O nome da rosa; as conspirações maçônicas em O pêndulo de Foucault; a imaginação medieval em Baudolino; a memória e os quadrinhos em A misteriosa chama; a construção do antissemitismo em O cemitério de Praga.[...]"



Umberto Eco





Umberto Eco no Skoob











Sessão Cola

http://www.e-biografias.net/umberto_eco/
http://educacao.uol.com.br/biografias/umberto-eco.jhtm
http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/umberto-eco/
http://listasliterarias.blogspot.com.br/2012/08/7-livros-de-umberto-eco-para-ter-na.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Umberto_Eco

E pra não perder o hábito. Um música. Esta tocou no final da escrita do post :)
Com vocês Gavin Degraw e Follow Through.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Mendes Travel: Edição Campus Party 2014 - A compilação #cpbr7

Foi uma semana em que postei muito #cpbr7 no Twitter e no Facebook.

Nesse momento, no último dia de evento, estou em uma das várias bancadas disponíveis na Campus. Pessoas passam, gritam, jogam, veem as redes sociais, participam de gincanas, ganham brindes. Essa é a Campus.
Em um certo momento tive a impressão de está em uma grande festa, como o carnaval, ou aqueles festivais internacionais que rolam mundo afora.

Vi algumas das palestras que tinha me planejado, outras que decidi ver no momento mesmo.
A nova maneira de distribuição de músicas pelas bandas/artistas.
Desde desenvolvimento de software, a tecnologias de hardware, design, comunidades de blog, anime, jogos. A Campus me pareceu um grande encontro de tribos. É todo o tipo de gente, todo o tipo de roupa, todo tipo de hábito.


Sobre FirefoxOS.



Mesa sobre a nova maneira de escutar música - Streaming de Musica.
Tinham aqueles que eu tinha a impressão que desde o primeiro dia do evento não saíram da bancada. Tinham os "ôlas". Isso acontecia a todo o momento. Tinha a galera que brincava de sei la o que e viviam correndo pra cima e pra baixo. Era eu olhar pro lado e tinha "neguinho" correndo. E claro que não podia esquecer da galera da preguiça que ficava nos sofás.


Vicio.
Especimes chamados de preguiça.

No primeiro dia me deparei com esses talentos aqui: https://www.dropbox.com/s/zgu2g4q35z5sz2w/VID_20140128_000349.3gp

Minha intenção era fazer posts diários falar da minha experiência. Não muito focado nos temas que presenciei nas palestras, mas falar do meu dia-a-dia. Até porque acho que se falasse dos assuntos que me interessavam mais a fundo sairia do foco do blog [sendo que já sai. Cade os livros?]. E também não tive o profissionalismo desse rapaz aqui http://mohammeds.com.br/. Se me aventurasse a falar dos conteúdos da Campus não seria um post de qualidade [ ;) ]. Então acabei fazendo uma compilação mesmo de tudo que vi.

A Campus aconteceu no Anhembi, um lugar de 400 mil m² localizado na cidade de São Paulo . No evento houveram 10 palcos, em todos sempre acontecendo palestras e mesas redondas até mesmo na madrugada, dos mais diversos assuntos no mundo nerd e geek, principalmente Tecnologia da Informação.
O evento Campus Party não acontece somente no Brasil, e nem se iniciou aqui. Foi uma idéia de Paco Ragageles na Espanha em 1997,  e desde então o evento tem se espalhado por muitos países juntando as comunidades geeks, nerds.

E quem faz esse movimento, além de Paco e seus tantos investidores [só se via projetos relacionados a Telefonica, haja parceria]. A Campus é feita pelos campuseiros, essas pessoas que como eu compram seu camping e se abrigam por 6 dias no Anhembi, compartilhando banheiro e zoeira [ :P ]. Nesse ano foi muita gente: 8 mil campuseiros, todos abrigados em uma parte separada do local.


Vista do camping. A minha é aquela a E484, tá vendo?

Minha experiência de campuseira foi satisfatória. Gostei do clima das pessoas. Você se encontra em um lugar onde várias pessoas gostam da mesma coisa que você, acredito que isso é o que é mais fascinante e sedutor do evento. Aprendi e me diverti.

Como desenvolvedora gostei de participar de um hackaton. Virar a noite programando, e aprendendo, o que foi mais legal.
E tomei muito café e capuccino de graça [ :P ]. Obrigada 3 Corações.



E assim como no primeiro post sobre esta viagem, teve as histórias. Não podia faltar. Gente me confundindo com gente que dormia no sofá. Eu tentando abrir a barraca errada [o que eu ia dizer aos donos da barraca me vendo naquela situação?]. Eu me perdendo no meio das barracas. Me assustando com a sirene dos bombeiros e acordando assustada querendo abrir a barraca, minha longa busca dos palcos [demorei pra perceber que tinham placas enormes por todo o Anhembi indicando. Pois é.]... Será que a Netflix se interessaria por minhas histórias?

 É, acho que não.

Ah! Destaque para o calor. Que lugar quente, misericórdia!

Conclusão: estarei, sempre que possível, nas Campus que rolarem. Aprovado e recomendado!



Cola:
http://www.anhembi.com.br/o-anhembi-parque/
http://es.wikipedia.org/wiki/Campus_Party

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Mendes Travel: edição Campus Party 2014 #cpbr7



Aviso: o post pode está muito louco. Não sei. Só sei que revisando estava morrendo de sono, então....

Lá vai.

Mais uma viagem.... perae. Mentira, nem viajo tanto. Kkkkk. Ate parece que sou uma pessoa viajada.
Vamos colocar de outra forma.
Começo minha jornada para a Campus Party, edição 7. Evento que ocorre em São Paulo, no Anhembi.
Nesse momento começo esse post enquanto espero o voo. E já aconteceram alguns fatos. Como se espera de mim: Roselma Mendes. Atrapalhada.
Eu tenho uma longa trajetória na área do "pagar mico". São vários. Vergonhoso e ao mesmo tempo muito bom: afinal sou uma pessoa de bagagem cheia na pagação de mico e nada mais ( eu acho) me surpreende.
Já posso dizer que paguei mico na fila do checkin. Fui pra fila errada e quase caio no tapa com a menina da Tam.... Mentira. Ate parece, eu, batendo em alguém. Eu perderia feio. Vamos dizer q seria uma disputa peso átomo versus peso pena. A situação está feia.
Enfim, meu erro de fila foi mais pela minha inexperiência em aeroportos [tabarôa] e a falta de informação da atendente.
Entre mortos e feridos, cá estou eu na espera. E já dei uma cortada no vendedor de cd, vi o padre Fabio de Melo, e escutei sem querer um relato de "roubo de passagem" e assisti o dvd da Ivete. Sem contar as figuras inusitadas que transitam no aeroporto. Eta mundão diversificado! Gente falando uma língua enrolada e o velho e bom inglês :P
E não podia esquecer de comentar que tinha gente reclamando da estrutura do aeroporto. Levando a escutar a tão conhecida frase " imagina na copa".

Escrevendo no avião...

Ah eu sou eu. Quase esquecia o celular na esteira de bolsas. O que eu faço: me mato ou continuo convivendo comigo mesma. Imagine a cena: eu correndo, louca, atras de uma celular. Passando pelo labirinto de cadeiras... Essa eh minha vida.


Escrevendo na campus...

Chegando no Anhembi, fui para o processo de credenciamento. Bem tranquilo.
Depois fui receber a barraca de camping. Fiquei na E484, meu endereço durante essa Campus.

Checklist:
Banheiro ok.
Dormida ok.
Se perder a procura das barracas... ok.

Vamos ver se consigo encontrar um padrão no caminho das barracas :P

No mais, o primeiro dia de Campus me conquistou. Foi super divertido. Observei as pessoas na campus, conversei com algumas delas (fiz amizade só porque disponibilizei a senha do meu roteador =/ ). E terminei a noite vendo a "ultra, mega produção" Sharknado. A cena do cara cortando o tubarão com a serra elétrica nunca esquecerei!
Ainda sem palestras. Só no segundo dia.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Série Leviatã por Scott Westerfeld



E mais um "hiatus" do blog chega ao fim. E para minha surpresa teve gente comentando que notou que eu não estava escrevendo mais [ah! o reconhecimento do trabalho :P ].
Gravura do livro Beemote. Segundo da trilogia.

Nesse período "muda" fiz compras de livros e li e continuo lendo a série Leviatã de Scott Westerfeld.

Assim terminei meu ano, assim comecei meu ano.

Após terminar o livro "O inverno de nossa desesperança" de  John Steinbeck, partir para a aventura de Westerfeld.





Scott Westerfeld é muito conhecido pela série Feios, que é sucesso de vendas na literatura infanto-juvenil. Li um pouco sobre essa série e não me agradou muito o tema: uma sociedade em que os jovens aos 16 anos realizam uma cirurgia para se tornarem lindos [isso mesmo que você leu]. A trama discorre em meio disso. Há mistério envolvendo essas cirurgias e assim a história se desenrola. Mas é sucesso os livros. Faça uma busca rápida sobre o autor e são as primeiras coisas que aparecem na busca.


Enfim, não conheci Westerfeld por causa de Feios e sim pela minha mania de olhar um livro e decidi comprá-lo, por pura intuição: assim foi com Beemote. Claro que depois da compra descobri que era o segundo livro da trilogia, e eu não tinha o primeiro [ o.0 ].

Então o que eu fiz? Partir para o e-book. Iniciei a leitura do primeiro livro da série, "A missão Secreta", digitalmente mesmo, e como estava muito bom decidi comprar o livro "a vera".

Não preciso dizer que estou gostando, não é mesmo.

A série tem uma característica diferente e muito massa: durante a leitura você é presenteado com ilustrações.

Não que prefira um livro com gravuras [os que ACHAM que não gostam de ler dirão "Tá vendo. Até tu gosta de uma figura no livro"]. Mas o livro não é entupido de figuras, e sim em certos momentos, e elas até ajudam o leitor a enxergar melhor as cenas descritas. E as ilustrações são mágicas [não tinha outra definição para usar. Essa me veio de primeira ao pensar nas gravuras].

Gravuras do livro Leviatã: A missão secreta.
A nave Leviatã.
















Mas, é sobre o que a série? Faltou dizer.
O livro conta a história de Deryn e Aleksandar que vivem no inicio do século XX, onde o mundo está na iminência da Primeira Guerra Mundial.

Primeiro Deryn. Deryn é uma menina que sonha em servir na Aeronáutica da Inglaterra. E consegue com a ajuda de seu irmão. Disfarçada de menino passa a ser aspirante, servindo no grandioso Leviatã. Uma nave metade viva metade mecânica. No livro é colocado que Darwin [sabe aquele da evolução das espécies? Eta as aulas de Biologia hein. Aqui um link].

Na história de Westerfeld, Darwin vai além do que ele na vida real contribuiu. Ele constrói seu trabalho ao ponto de permitir que a ciência pudesse "fabricar" seres vivos. E estes seres tinham adaptações mecânicas e então chamados de animais fabricados. O mundo então é dividido pelas nações darwinistas [obviamente por causa da descoberta de Darwin] e as mekanistas. Estas últimas só usavam máquinas puras, como o muito citado no livro, os andadores, monstros de metal com pernas imitando um grandes animal de quatro ou mais pernas.
Um andador.



Já Aleksandar, apelido Alek, é neto do Imperador Austro-hungaro, mas não é herdeiro do trono devido a origem plebeia de sua mãe. A história inicia com Alek fugindo do seu país, após o assassinato dos pais, que exerciam um papel de diplomacia e eram contra a guerra. Mesmo não considerado herdeiro legitimo é perseguido pelos alemães, que teoricamente era aliada da Áustria, seu país natal. Contudo essa perseguição vai se mostrando que não é tão absurda, pois Alek tem a possibilidade de se tornar Imperador.

Os caminhos de Alek e Deryn se cruzam e eles iniciam uma jornada a bordo do Leviatã. Alek, vindo de um país mekanista, passa a mudar sua visão preconceituosa em relação aos animais fabricados a bordo da nave.

Além de Deryn e Alek, temos a Doutora Barlow, neta de Darwin, Conde Volger, professor de esgrima de Alek e Klopp, que ensinava ao menino a comandar andadores. Há mais personagens, obviamente, mas dei mais enfase nesses por achar que possuem papéis de destaque.

A sequência de Leviatã é o livro Beemote, e depois vem Goliath. Este o último. Pesquisei por esse e não encontrei na lingua portuguesa. Então ainda não foi lançado no Brasil aparentemente[ =/ ].


Foo Fighters - Disenchanted Lullaby
Trilha sonora da escrita :P